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Janeiro foi o mês da Hanseníase, uma doença que antigamente tinha o nome de lepra.
Uma curiosidade que poucos conhecem é que na idade média um portador de lepra era excluído e abandonado pela própria família e comunidade.
Por não saberem como surgia a doença consideram como castigo divino.
Eram largados em leprosários, que eram lugares fechados, onde eles não podiam sair e nem se misturar com restante do povo que era saudável.
Porém, o medo de uma contágio muitas vezes fazia o povo se rebelar e incendiar estes leprosários.
Os doentes tinham que sair da cidade e eram abandonados a própria sorte. Eram obrigados a usar roupas especiais para se diferenciar da comunidade e andar com sinos para comunicar sua presença.
Para estes doentes era um grande fardo a carregar porque tinham que viver isolados e afastados do convívio social.
Muitos grupos formavam acampamentos que acabaram sendo chamados de Vale dos leprosos.
Para voltarem ao convívio familiar tinham que ser considerados curados e ter a aprovação de um sacerdote como símbolo do perdão de Deus.
Passados tantos séculos a ciência evoluiu, a Hanseníase tem tratamento e cura, como várias outras doenças que naquela época não tinha, mas será que as pessoas mudaram ou continuam egoístas, virando as costas umas para as outras?