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Por:Rita Ramos Cordeiro
Nem tudo é culpa dos espíritos e nem tudo é obsessão.
Na grande maioria das vezes nossos próprios defeitos, falhas e imperfeições são os responsáveis pelos nossos erros.
Nem sempre nossas posições fortes e determinadas são falhas ou erros, algumas vezes podem pecar pelo excesso, mas isso não significa que sejam culpa dos espíritos obsessores.
É preciso tomar muito cuidado em colocar nos espíritos as responsabilidades que são exclusivamente de nossas ações.
Ficaria fácil demais se assim fosse, pois, não assumiríamos jamais o juízo de nossas decisões ou atitudes.
Não podemos moldar nenhum ser humano pelo nosso jeito de ser ou agir.
O que muitas vezes pode ser errado para alguns, não é para outros.
O que pode ser conflitante para uns, não é para outros.
Colocar cada ação na responsabilidade dos espíritos é não conhecer a mente humana.
Acreditar que divergências de opiniões são conflitos ou falta de paz é olhar o mundo por uma lente desfocada.
Discordar e debater sobre assuntos destoantes com civilidade, educação e respeito não é culpa de espírito e nem obsessão. Pode ser simples responsabilidade de quem se importa em esclarecer dúvidas.
Cada ser humano, espírito eterno, enxerga a vida diferente do outro.
Só vê conflitos e espíritos em tudo quem ainda tem muito o que aprender sobre o psiquismo humano.
Nunca é tarde para aprender, porém, sempre é cedo demais julgar e agir irrefletidamente desconhecendo de todas as engrenagens de nosso corpo, mente e alma.